A escolha da cor é um desafio constante no cotidiano clínico e tem papel fundamental para definir o sucesso de um tratamento, afinal está intimamente relacionado à estética do sorriso e, muitas vezes, ao desejo do paciente de ter um sorriso mais natural e harmônico.
Entretanto, a visualização da cor pode ser um processo muito subjetivo, o que torna o processo de seleção sujeito a falhas. Além disso, sem referências e ferramentas adicionais que auxiliam em sua definição, torna-se inviável realizar a comunicação entre dentista e laboratório de forma mais eficiente, por isso nós preparamos esse artigo, que vai te auxiliar nessa etapa tão importante!
Quais fatores podem interferir na escolha da cor em Odontologia?
Diversos fatores podem interferir na escolha da cor. Principalmente aqueles referentes à iluminação.
A cor pode ser percebida de diferentes maneiras de acordo com o tipo de iluminação que a peça protética e os dentes estão expostos.
O ideal é que a escolha da cor seja feita sob a luz natural. Outro ponto muito importante é a agilidade do processo. Recomenda-se a escolha rápida, durante os cinco segundos iniciais de visualização, pois as primeiras impressões são as mais precisas.
Mas não é só isso, é importante também conhecer os componentes da cor, você sabe quais são eles?
Confira os componentes da cor em Odontologia!
Valor: essa é a dimensão da cor mais importante e a qual você deve estar sempre atento. O valor pode ser definido como: a leveza ou escuridão de uma cor. Refere-se, basicamente, à quantidade de opacidade (mais branco) e translucidez (mais cinza).
Como assim?
Quando o dente é mais claro, quer dizer que possui alto valor; quando é mais escuro, tem baixo valor.
O que pode acontecer se eu errar na escolha de valor? Falhas em relação ao valor resultam em restaurações esbranquiçadas ou acinzentadas. Acertar na escolha de valor deixa a restauração mais natural.
Croma (saturação): essa dimensão representa a força ou dominância do matiz. Nos dentes, os cromas mais elevados estão na porção cervical, enquanto os mais baixos estão nas regiões incisais.
Matiz: é basicamente a descrição ou o nome de uma cor.
O passo a passo para a escolha de cor em Odontologia!
1. Limpe o dente que será comparado.
2. Estime o brilho aparente e do matiz dominante. Selecione a cor adequada no guia de tonalidade.
3. Umedeça a cor e o dente de referência.
4. Mantenha o guia de tonalidade perto do dente para ser comparado na posição adequada, ou seja, cervical para cervical, incisal para incisal.
5. Olhe de lado, para diferenciar melhor as estimativas do brilho.
6. Observe atentamente as diferenças do matiz e da saturação;
7. Observe o efeito total com os lábios relaxados e corridos para trás.
8. Realize o processo nos 5 segundos iniciais.
9. Evite a adaptação do matiz, olhando para um papel azul entre cada período de observação.
10. Use várias fontes de luz: luz do dia para correção de cor, depois lâmpada fluorescente e lâmpada incandescente para observar o possível metamerismo (variação de cor).
11. A cor e a escala de cor utilizada devem ser informadas ao laboratório, com as devidas modificações e caracterizações.
Como já mencionamos, a escolha de cor em Odontologia é um dos principais aspectos para conseguir próteses mais naturais e harmoniosas. A satisfação dos pacientes e a excelência dos resultados são valores fundamentais.
Contar com um laboratório parceiro que confeccione as próteses de maneira eficiente, precisa e com um TPD experiente no assunto é ser cirúrgico na conquista!
Por isso, nós da JC Estética Dentária, estamos sempre à disposição.